Seja em casa ou no trabalho, temos falado bastante sobre as vantagens e a importância de ter espaços funcionais e estimulantes para aumentar a produtividade do seu dia-a-dia e fazer com que a vida seja mais leve.
Pensando em ajudá-lo nessa tarefa (de fazer a sua parte para contribuir com ambientes mais organizados e uma rotina mais leve) trouxemos informações valiosas para quem não sabe por onde começar ou o que fazer para arrumar um cômodo em casa ou no local de trabalho: as técnicas de organização da Marie Kondo, mais conhecidas como o método KonMari.
A Marie Kondo é uma das maiores especialistas do mundo em organização e vendeu milhões de cópias do seu livro, “A Mágica da Arrumação”. Suas dicas são simples e se resumem a ficar apenas com o que te traz alegria. A técnica de organização KonMari parte de 6 regras básicas.
E quais são as regras de organização do método KonMari?
Antes de mais nada, é primordial saber que cada um tem sua individualidade e que independente do que você precise organizar, o método pode te ajudar, pois se refere à atitudes e formas de pensamento, tratando o acúmulo de coisas ou a bagunça em sua raíz. Sua capacidade de se organizar pode ser melhorada e trazer vantagens para a sua vida em longo prazo, e o processo traz reflexões importantes que podem ser aproveitadas em outros contextos também. Vamos às regras:
1. Comprometa-se a se organizar
O comprometimento é o primeiro passo para quem deseja tirar do papel qualquer plano. Arrumar sua mesa de escritório, sua sala, sua empresa, seu guarda roupa, ou qualquer outra coisa que esteja bagunçada demais ou fora do controle pode se tornar uma tarefa árdua e gerar estresse, o que muitas vezes faz com as pessoas a procrastinem. Comprometa-se a fazer e quando fazer. Combine com você mesmo e adeque a tarefa à sua rotina.
2. Qual é o seu estilo de vida ideal e como você deseja que a sua casa ou trabalho seja?
Procure parar, pensar e imaginar como gostaria que cada espaço fosse. Reflita sobre quais itens são seus preferidos e qual seria sua posição ideal no ambiente. Faça um planejamento mental que te deixe feliz e defina-o como o objetivo final.
3. Primeiro descarte o que não faz mais sentido.
Uma das partes fundamentais do método, o descarte dos objetos que não fazem mais sentido devem ser feitos com calma e boa vontade. A principal dica é analisar cada objeto em relação ao sentimento que ele te traz. Quando você o segura, ele te traz felicidade? Se sim, mantenha-o. Se não, descarte-o.
Mesmo sabendo o quanto é difícil se desfazer de algumas coisas que tenham mais apelo emocional, Marie justifica que nem tudo deve ser mantido para sempre. Você deve sempre agradecer pelas memórias e experiências boas que aquilo te proporcionou, o que não significa que você não tenha que deixá-lo ir.
4. Arrume por categoria, não por lugar.
Depois de identificar o que permanece, Marie Kondo indica a organização por setores, e não por cômodos, como muitas pessoas fazem. Segundo ela, é melhor arrumar roupas, sapatos, komonos (coisas pequenas), objetos de papelaria, livros.. E não o quarto, a sala, a cozinha.
A justificativa é plausível: as chances de você passar o resto da sua vida arrumando cada cômodo várias e várias vezes não é pequena, já que não concentramos uma mesma categoria de coisas em um só lugar da casa ou do escritório. Muitas vezes esses objetos são distribuídos em vários lugares, e não ter uma ideia do todo pode acabar te atrapalhando.
5. Organize na sequência correta
Marie desenvolveu uma sequência para arrumar as coisas: roupas > livros > papelada > itens variados > itens de apego emocional. A ideia aqui é seguir essa ordem e jamais iniciar por objetos que trazem maior carga emocional, já que começar pelo que tem “menos importância” faz com que você aperfeiçoe sua habilidade de decisão.
6. Pergunte se o objeto te traz alegria
Mesmo com essa carga emocional, muitos objetos que acumulamos acabam não sendo mais necessários ou não nos trazem mais alegria, o que significa que já cumpriram seu papel. Coisas com menos importância, então, só devem ser mantidas se trouxerem alguma satisfação, e tudo que ficar deve ser colocado em seu lugar próprio, sendo devolvido sempre que for retirado.